Conservação da Natureza Como todos bem sabemos o Concelho de Odemira para além de outras áreas de grande interesse natural tem no seu litoral várias áreas classificadas. Em 1988 foi criada a Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina que viria a dar lugar em 1995 ao Parque Natural com o mesmo nome; e no ano de 1999 é criada a Zona de Protecção Especial para Aves Selvagens "Costa Sudoeste" que integra directamente a rede Natura 2000. Em termos de Ordenamento foi aprovado em 1995 o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina o qual viria a ser revisto e alterado em 1999, encontrando-se este em vigor até aos dias de hoje.
De referir que uma parte da área classificada encontra-se ocupada pelo Perímetro de Rega do Mira, onde a disponibilidade de água tem permitindo incutir uma forte dinâmica nos sistemas produtivos. Numa altura em que está em discussão um novo Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, vem o Partido Socialista de Odemira lembrar que sempre entendeu essencial a conservação da natureza, a preservação da diversidade, a defesa dos recursos e a disciplina na ocupação do espaço. Nesse sentido sempre considerou indispensável o estabelecimento de regras que ponham em evidencia essas preocupações mas é fundamental, imprescindível e capital que essas sejam devidamente coordenadas e tenham em conta os hábitos, tradições e interesses das respectivas populações, minorando assim eventuais impactos negativos na sua vida quotidiana. Pode ser arrojado o afirmar, mas estamos efectivamente convencidos que não haverá um só Odemirense que não esteja de acordo com estes valores. É pois evidente que assente nos princípios da representação e de defesa das populações o Partido Socialista de Odemira se encontre de momento reticente e expectante com os relatos vindos a público relativos a algumas novas limitações. Esperamos que não passem de especulações e nuances ultrapassáveis, pois a confirmar-se estas terão uma indiscutível repercussão negativa nas vidas e costumes das populações, e na economia e desenvolvimento económico da nossa região. Com serenidade mas com atenção aguardamos pela versão final do plano, ficando claro que seremos sempre cúmplices dos interesses do nosso bem mais precioso: as nossas pessoas. |