O PS Odemira lamenta os recentes desenvolvimentos vindos a público sobre a prospecção petrolífera na costa portuguesa, que culminaram com a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente de dispensar de estudo de impacte ambiental do furo offshore na bacia do Alentejo (ao largo de Aljezur), atribuído pelo Estado Português ao consórcio Eni/Galp. Lamenta a decisão da APA de não considerar as contribuições apresentadas pelos cidadãos que participaram no processo de consulta pública, bem como a opção do Governo em insistir no caminho das energias fósseis numa região internacionalmente reconhecida pela singularidade dos seus valores naturais que tanto contribuem para que se afirme como um destino turístico distinto e alternativo.
O PS Odemira continua alinhado com as vozes que contestam a prospecção e exploração de petróleo na Costa Sudoeste do Alentejo e Algarve, apoiando as diferentes iniciativas que contribuam para esclarecer e repudiar o sentido de um processo que poderá ser lesivo para a região e para as populações locais, estando nesta matéria em claro desacordo com o Governo. As populações locais dizem NÃO à prospeção de petróleo na nossa costa e têm a seu lado o Município de Odemira, juntas de freguesia, o Deputado do PS do Baixo Alentejo e também o PS Odemira. O PS Odemira entende que é preciso inverter o sentido deste dossier, que como já foi dito acontece ao arrepio dos objetivos assumidos por Portugal no âmbito do Acordo de Paris, que defende a transição energética para uma economia de baixo consumo assente em energias amigas do ambiente. O PS Odemira fará o que estiver ao seu alcance para que o assunto não se encerre nestas decisões discriminatórias e impositivas, que tanto lamenta. |